domingo, 9 de dezembro de 2007

Saudade é saudavel !?

Nao!
Saudade é nada saudavel.
Se saudade fosse saúde,
saudaveis seriamos todos
sentindo saudaveis saudades.

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Paradoxal

Longe de quem ama, e próximo de quem tu gosta... ou
próximo de quem ama, e longe de quem te gosta?
Saudades..!

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Escolha

Tudo na vida é uma questão de escolha,
exceto a própria escolha.
Você pode até escolher suas escolhas,
mas não importa o que escolha,
tem que escolher...

Você não tem escolha!

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Quero!

(Lara, eu a amo)
Quero Escrever,
Quero Gritar,
Quero Mostrar,
Quero Provar,
Quero, quero, quero...
Quero tudo,
Quero nada.
(...)
Eu quero,
Quero voce ao meu lado...
Quero estar sempre ao teu lado!
Quero provar, mostrando num grito escrito,
o quanto te quero.

sexta-feira, 22 de junho de 2007

Meu pretérito imperfeito


Eu te amava
Tu me amavas
Ele não te amava
Nós nos amávamos
Vós ...
Eles ...

Eu te amava. Tu me amavas. Ele ainda não te amava.
O que no papel se conjugava imperfeito, entre nós não havia se quer um defeito.
Talvez o problema estivesse em mim, talvez a culpa seja de quem teve a maldita idéia de conjugar os nossos verbos.
Aos poucos sem que percebemos, nossa conjugação verbal se modificava, como numa prova de gramática, cujo professor, Amor se chamava.
Eu, no mais imperfeito dos pretéritos, ainda te amava, tu não me amavas mais, já ele que não te amava, quem sabe sem saber, no futuro do pretérito já estaria, Ele um dia te amaria.
Olhando para trás, vejo que em algum momento nosso pretérito foi perfeito, “Eu te amei”. Hoje meu melhor presente, seria apenas saber usar de modo tão perfeito como tu usaste no pretérito, um não dentre minha conjugação, para que num futuro, em seus olhos possa olhar, sem medo de dizer: Nunca mais vou te amar.Porém, enquanto isso não acontece, minto no presente, dizendo “não te amo” e brincando com o gerúndio, Continuo te amando !

quinta-feira, 14 de junho de 2007

Na Trave

(Crônica)

Dezoito de abril de mil novecentos e noventa e oito. Disputa de pênaltis assirradíssima. Já passará das cinco cobranças estipuladas de inicio para cada time. Todos já haviam cobrado, exceto um, Carlos Carcamano.
Tido como patrono da defesa de seu time, era péssimo em tiro livre direto, porém o titulo interestadual de futebol socyte, cobiçado à quase vinte anos, estava em suas mãos, melhor dizendo, em seus pés.
Impossibilitado tecnicamente a realizar tal tarefa, Carcamano se via numa situação mais que complicada. Tendo de cobrar o pênalti, e por obrigação marcar o ponto para sua equipe, não sabia o que fazer, até tentou desistir, tarde demais.
Correr para a bola parecia tão difícil quanto marcar o gol, o que era sua única saída, diferente disso, adeus título interestadual e toda sua índole no mundo do esporte.
Apreensivo, com medo, porém consciente da responsabilidade, coloca a bola na marca, toma enorme distância e prepara-se para cobrança.
Quinze jogos se passarão diante seus olhos naquele momento, o nervosismo se fez evidente, rezará aos céus a busca de uma Luz por centenas de vezes. Quando finalmente iniciada sua trajetória em direção à bola, uma luz o ilumina...
(...)

Ainda meio sonolento, tentando se esquivar da luz por meio dos lençóis e travesseiros, pede à mãe que feche a janela e o deixe dormir mais um pouco.

sábado, 9 de junho de 2007

ENTRE A (utilidade da) RAZÃO E O (sentimento do) CORAÇÃO

O útil hoje é o efêmero de amanhã.
O útil hoje é o desprezível de amanhã.
O é útil hoje é o substituível de amanhã.

Ser útil hoje é ser Racional.

A razão provém da utilidade;
A utilidade é provida da razão.

INUTIL é agir com coração!

quarta-feira, 6 de junho de 2007

manifesto ao EGO

Revolta-te meu irmão, àqueles que vos rodeiam.

Aqueles que pregam, no mais fundo e suplico sorriso desaforado da boca pra fora, insistindo em dizer que somos o melhor Amigo.

De fato, não somos o melhor Amigo. De fato, somos o amigo melhor.

Um elo de mútua dependência não compreendido, tampouco reconhecido ou aceito, mas sempre, devaneado meio “Culto ao Ego”.

Egoísmo sempre o meu, num instinto de protegei-vo(s) a um estranho para eu, ou numa oportunidade de carinho mal sucedida.

Daríamos nossa vida pela tua! E por mim, dar-me-ia um prato de pão e leite !?

Ainda assim, insiste em dizer que são melhores a que qualquer OUTRA.

Quem sabe não veio minha ESPÉCIE aqui, designada a ressaltar pouco mais a tua, no teu infinito espaço de valores morais e nada éticos.

Seria cômico assumir uma postura a parar-te no portão do teu lar e dizer isso tudo. Sem contar no susto que levaria ao presidir tal cena.

É... se bem me faz conhece-lo, de pronto estou quase certo que assustar-te-ia, a seguir um estranhamento, por fim a dúvida exclamada: Porque ele pode me entender!?

“Não, ele não pode me entender, sou EU que o entendo” - com isso, será tomado por um alivio imediato, voltando às origens.

Goze do momento!

Somos tão submissos, a ponto de nos compararmos às vossas submissões quando vos contradizem Sozinhos. Na minha infinita inocência e irracionalidade, acredito quando diz que o planeta ainda tem salvação.

Confesso que não entendo muito do seu mundo, mas o que não entendo mesmo é o porquê vives em função da busca a uma continua evolução, para que cheguem numa constância passada!?
Um dia ouvi na sala de tua casa, uma coisa que falava sozinha repetindo por três vezes “Nada do que foi será, de novo do jeito que já foi um dia”.

Aprendi que devemos crer e confiar em quem nos da valor, aquilo não pareceu me dar muita atenção. Já você, ah... Você é quem me alimenta todos os dias!

Não sei de que forma posso te retribuir, juro que se pudesse diria MUITO OBRIGADO.

Vejo agora o quão egoísta fui em querer não admitir que você(s) realmente são os melhores.
Tinhas razão, sou mesmo um “quadrúpede”.
Perdoa-me!
(...)

Agradeça-te meu irmão, àqueles que vos rodeiam...