Revolta-te meu irmão, àqueles que vos rodeiam.
Aqueles que pregam, no mais fundo e suplico sorriso desaforado da boca pra fora, insistindo em dizer que somos o melhor Amigo.
De fato, não somos o melhor Amigo. De fato, somos o amigo melhor.
Um elo de mútua dependência não compreendido, tampouco reconhecido ou aceito, mas sempre, devaneado meio “Culto ao Ego”.
Egoísmo sempre o meu, num instinto de protegei-vo(s) a um estranho para eu, ou numa oportunidade de carinho mal sucedida.
Daríamos nossa vida pela tua! E por mim, dar-me-ia um prato de pão e leite !?
Ainda assim, insiste em dizer que são melhores a que qualquer OUTRA.
Quem sabe não veio minha ESPÉCIE aqui, designada a ressaltar pouco mais a tua, no teu infinito espaço de valores morais e nada éticos.
Seria cômico assumir uma postura a parar-te no portão do teu lar e dizer isso tudo. Sem contar no susto que levaria ao presidir tal cena.
É... se bem me faz conhece-lo, de pronto estou quase certo que assustar-te-ia, a seguir um estranhamento, por fim a dúvida exclamada: Porque ele pode me entender!?
“Não, ele não pode me entender, sou EU que o entendo” - com isso, será tomado por um alivio imediato, voltando às origens.
Goze do momento!
Somos tão submissos, a ponto de nos compararmos às vossas submissões quando vos contradizem Sozinhos. Na minha infinita inocência e irracionalidade, acredito quando diz que o planeta ainda tem salvação.
Confesso que não entendo muito do seu mundo, mas o que não entendo mesmo é o porquê vives em função da busca a uma continua evolução, para que cheguem numa constância passada!?
Um dia ouvi na sala de tua casa, uma coisa que falava sozinha repetindo por três vezes “Nada do que foi será, de novo do jeito que já foi um dia”.
Aprendi que devemos crer e confiar em quem nos da valor, aquilo não pareceu me dar muita atenção. Já você, ah... Você é quem me alimenta todos os dias!
Não sei de que forma posso te retribuir, juro que se pudesse diria MUITO OBRIGADO.
Vejo agora o quão egoísta fui em querer não admitir que você(s) realmente são os melhores.
Tinhas razão, sou mesmo um “quadrúpede”.
Perdoa-me!
(...)
Agradeça-te meu irmão, àqueles que vos rodeiam...