segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Livre-arbítrio

A liberdade que temos de escolher nosso caminho, está na força de nossas ações decidir, fazer escolhas
Todos nós podemos definir de que maneira desejamos viver!
Se teremos bons e verdadeiros amigos ou apenas colegas
Se amaremos profundamente ou sentiremos superficialmente
Se podemos tocar a lua, ou apenas nos contentarmos com seu reflexo na água
Podemos ser, ter e viver da maneira que desejamos
Não existe limites, distâncias, barreiras que nos impeçam de crescer, apreciar, experimentar e viver!
Tudo, exatamente tudo é permitido desde que não prejudiquemos ninguém.
Precisamos vivenciar nossos sentimentos sem medo,
Deixar que transpareçam
Precisamos escolher os passos que queremos dar e não apenas seguir as setas que vão nos indicar
lutar por nossos sonhos
Agradecer por nossas conquistas
Nascer, viver e morrer todos os dias
Precisamos do melhor que a vida possa nos oferecer

Não é preciso a dor para aprender
Podemos escolher nossos melhores amigos
Podemos escolher nossos companheiros para a vida
Podemos escolher nosso caminho para o sucesso
Voe livre
Faça suas escolhas

E acredite que eles serão sua realidade apartir de hoje...
(autoria desconhecida)

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Amor desconjugado

Procuro incessantemente um culpado
Para este martírio que me deixa desolado
O verbo amar, por mim não pode mais ser conjugado
Mas teria eu desaprendido o que já me fora outrora ensinado?

Talvez alguém teve o poder de fazer-me esquecer
De maneira parcial, já que fez-me perceber
Que apenas o pretérito deste verbo ainda posso compreender
Já o futuro e o presente no ostracismo foram perecer

Mas talvez ainda me reste uma chance de tentar
A aprender novamente a este verbo conjugar
Ou quem sabe a conseguir alguém para me ensinar
De maneira tão singela, genuína e peculiar

Esta falta de sintonia entre o verbo e a conjugação
Em meio ao esquecimento talvez tenha solução
Com duas almas conjuntas em perfeita união
Ressuscitando o saber conjugando com perfeição

Texto de Jorge Pontes

terça-feira, 10 de maio de 2011

E ao abrir as cortinas, a magia do espetáculo é ofuscada pela verdade

Há quem diga que a televisão educa, mas engana. Entretanto, é indiscutível que ela fascina uma multidão de pessoas. Por sua vez, o entretenimento consegue agradar a grande maioria, até mesmo àqueles utilizam a televisão apenas para saciar a sede de informações e de conhecimento.
Há vários anos, um programa televisivo consegue atrair a atenção dos telespectadores, utilizando-se da junção destes dois ingredientes, informação e entretenimento, que ao mesmo tempo em que encantam, educam. O Programa do Jô é não só um prato cheio para os amantes de uma boa entrevista descontraída, como também para os sedentos por informação.
Há mais de meio século na área, e com um prestígio admirável, José Eugênio Soares, o Jô Soares, tem o dom de prender a atenção dos telespectadores com entrevistas produtivas e trocadilhos rápidos, que por vezes são alternados com piadas curtas raciocinadas com uma velocidade formidável. Uma engasgada do entrevistado ou uma “bola fora”, desencadeia um comentário rapidamente criado pelo apresentador, de forma engraçada e criativa. A grosso modo, é uma “língua afiadíssima”.
Porém, quando o programa é presenciado por todos os ângulos, diferentemente dos enquadramentos aos quais os telespectadores ficam limitados, o espetáculo perde um pouco do brilhantismo, criado a partir das imagens vistas na televisão.
A realidade é outra. Não que isso desmereça ou apague a beleza do Programa, mas a ofusca parcialmente, de maneira que quem presencia passa conhecer o que realmente é verdade. O que antes parecia um estúdio enorme passa ser pequeno, da mesma maneira pela qual o apresentador, com pique de menino, aparenta ter uma estatura inferior à vista na telinha.
Assistentes, produtores, auxiliares, falando e gesticulando, mantendo a ordem e câmeras estrategicamente posicionadas, deixam tudo organizado e o mais próximo possível do perfeito. Os bastidores realmente são surpreendentes, educativos e incitantes. Mas, de certa forma, o faz ver o Programa (que poderia ser qualquer outro) com outros olhos, desfalecendo aquele olhar, embora peculiar, ligeiramente ludibriado (no bom sentido, claro).

Texto de Jorge Pontes

sexta-feira, 25 de março de 2011

De repente, saudades!

Chegará um dia que não mais aguentarei a saudade e ela transbordará pelos meus olhos.
Pense que isso não serão lágrimas de tristezas ou tampouco de alegria.
É incrível como pude viver sem tê-la por anos, sendo que hoje, alguns poucos dias me sufocam.
Saudade é uma dor inexplicável, o tempo parece parar. Não há distração que o faça passar. Impossível encontrar uma saída para meus dias que parecessem tão compridos. Tento, mas não consigo cessar os pensamentos quando a noite chega.
É como estar sozinho, bem acompanhado. É como se um vazio encontrasse meu peito e o fizesse doer intensamente, até esquecer. Alguns poucos minutos se passam e tudo volta, até a próxima esquecida.
Saudade é ter a impressão que o mundo vai acabar, e, de repente, perceber que nada é tão grave quanto parece ser.
Saudade é ser dramático aos montes e de repente se auto-confortar sabendo que tudo logo vai passar tão logo como certamente sempre voltará.

domingo, 13 de março de 2011

Divergência com convicção

Convicção!
Esta sim é a culpada de nossas ações muitas vezes precipitadas e errôneas.
Esta palavra estranha cria uma barreira intransponível, que impede que tenhamos uma nova opinião ou a formulação de um novo conceito a cerca de determinado fato. Uma vez convictos de algo, já é o suficiente para não voltarmos atrás em uma decisão ou mesmo consertar uma situação embaraçosa.
Já dizia um grande filósofo, “não é a mentira a real inimiga da verdade, mas a convicção”. Quando esta se apodera do pensamento de alguém não sobra espaço para que o racionalismo seja exercido. É impossível pensar de forma cautelosa e correta.
Esta palavra erradamente usada por alguns na tentativa de forjar a assertividade, é alienante e nociva à racionalidade das atitudes dos seres humanos.
  
Texto de Jorge Pontes