terça-feira, 11 de novembro de 2008

Jornalismo cultural com responsabilidade

“Jornalismo cultural com responsabilidade
Tem noção de História do tema que escreve
Não confunde lealdade com submissão
Sabe ter boa relação com as fontes
Sabe que seu primeiro patrão é o leitor
Não é refém da indústria cultural
Forma sua própria opinião, mesmo que não vá expressá-la
É mais exigente e menos complacente
Cobre o “depois” e não só o “antes”
Se preocupa mais em analisar do que em divulgar”
(Eduardo Horácio - Jornalista)


Literatura, Poesia, Notícia!?
Independente do gênero, tais palavras descrevem ao certo o que vem a ser o tão dito e pouco praticado “Jornalismo Cultural”.
O Jornalismo Cultural, aquele que noticia, acompanha e divulga resultudos está cada dia mais escasso.
Há quem diga que fora engolido pelo que, quem, quando, como, onde e porquê.
Estaria o jornalismo cultural em crise?
Boas críticas de produtos culturais, que ocupavam até duas ou três páginas, sumiram.
Só existe o "antes". Ninguém mais comenta o "depois".
Ninguém ao certo sabe o porque de tamanha redução ou mudança no estilo.
As hipóteses mais provaveis talvez sejam o o curto tempo do leitor de hoje para absorver conteúdos informativo ou o enxugamento dos profissionais nas redações.
Se não bastassem todos os problemas do jornalismo de hoje, ainda há os que sempre permearam o jornalismo cultural e continuam malresolvidos. Como não misturar crítica com gosto pessoal? Como fazer o jornalista entender que crítica é intervenção (e não opinião)?
Os problemas não são poucos!
É possível que, um dia, isso se resolva. Isso se os jornais impressos ainda estiverem vivos para contar o final da história.