quinta-feira, 8 de julho de 2010

Quem é você?!

Diga-me que nunca leu ou ouviu isso?
Em uma das ‘semanas passadas’ me fizeram esta pergunta. Não exatamente com essas palavras, obviamente, mas queriam que eu falasse sobre mim.
E agora? O que falar?
(cabe aqui um palavrão), que houve comigo? Você, também costuma se auto-sabotar nessa hora?
Pasme, eu me sabotei. Socorro, o que houve comigo?
Ao invés de dizer que eu era inteligente, bonito, esperto, rei da Inglaterra e primo da Lady Die, fiz o que nunca imaginei que faria. Disse que eu não era bonzinho, que era doido e um pouco esquizofrênico – putz! – acabei com tudo quando terminei dizendo que faço muita coisa sem pensar.
Parabéns Diego, você acaba de se auto-sabotar.
(...)
Acordei-me e o primeiro pensamento que tive foi: Quanto mais eu tento me achar mais me perco.
Estou perdido comigo mesmo, cada vez mais me afastando de mim. Já cheguei a comentar que posso ser várias pessoas sem deixar de ser eu mesmo? Hoje todos esses “EUs” estão em conflito, e quem perde com isso, sou eu.
Eu, eu, eU, EU? É exatamente isso, pareço um em um misto de muitos, e isso confunde, não a mim.
Eu que estava tentando fazer uma faxina no pensamento, tentando procurar onde foi que coloquei o meu racional, pra depois procurar um outro, simplesmente me perdi. Não sei mais o caminho de volta para meu cérebro, estou vagando entre a razão e a insensatez.
Não estou me reconhecendo, e a culpa, é toda minha!